LuluFive | 2 anos de história

O esporte é fascinante e capaz de impactar para sempre a realidade das pessoas que praticam atividades físicas ou simplesmente utilizam a bike como instrumento para evolução pessoal. O ciclismo é um esporte incrível que promove amizades, exige superação, ajuda na busca pela cura e potencializa momentos de felicidade. Isso é o que evidenciamos nas histórias das personagens empoderadas que encontraram na bike um ponto em comum.
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Vamos conhecer literalmente a turma da “Luluzinha”; e outras mulheres de fibra, como as Fernandas: Maciel e Hayde, Juliana Veiga e Nuria Casadeval.

As Lulus

Turma da Luluzinha
Turma da Luluzinha
Gisele Gasparotto é a fundadora da LuluFive. Ela começou usando a bike como locomoção e logo se apaixonou pelo esporte. Super competitiva desde à infância, “Gi” passou a competir em alto nível até descobrir um novo talento: ensinar as outras meninas a pedalar. E foi assim que depois de 22 anos conciliando o trabalho no mercado de seguros, ela deu uma quinada na vida e foi atrás do sonho de viver do esporte, atuando com sucesso pelo viés Educativo, Social e Corporativo, sempre em maxima velocidade com sua bicicleta nas competições afora.

Seja a mudança que você quer ver.Gisele Gasparotto

“Hoje, o sonho é uma realidade. Eu sempre quis fazer algo pelo ciclismo, sempre quis, não tinha muito bem definido o que e como, mas, sempre fui engajada no propósito de fazer o ciclismo feminino crescer. Cheguei a montar uma equipe mista para Correr uma Volta Internacional (UCI) em 2014, escrevi durante algum tempo para o blog da Go Outside sobre ciclismo, já na Route Bike, chegamos a montar a Route Ladies que eram mulheres levando outras mulheres pra estrada, mas, até então, não tinha pensado em tornar isso um negócio. Em dedicar meu tempo 100% a Lulu e deixar minha vida corporativa de 22 anos, para trás. Foi uma decisão difícil, deixar aquela suposta estabilidade para empreender num negócio meu” – diz Gisele.
“Chegou um momento que minha cabeça e coração eram tão voltados para a Lulu que no fim, acabei entendendo que não foi uma escolha minha, eu fui escolhida. Então, abracei com toda minha força e procurei e ainda procuro forma de tornar a Lulu um negócio grande, uma marca forte e que ainda pode ajudar muitas pessoas a transformarem suas vidas. E bastou entender que o dinheiro é uma consequência de algo e não o motivo principal” – acrescenta Gisele.
O aniversário de 2 anos do projeto foi comemorado em grande estilo no emocionante espaço do MIT Point no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo (SP), reunindo boa parte da Turma da Luluzinha da bike, que reúne um time de competidoras e as alunas, como Isabelle Hollanda que também compartilhou sua história.
“Entrei no ciclismo por acaso. Meu marido me “empurrou” pro esporte, vivia um momento delicado, tinha acabado de perder um filho e ganhei uma bicicleta. A última coisa que queria era pedalar. Mas dei um voto de confiança e tudo que precisava era aquilo, acordar cedo, encontrar as meninas, aquele alto astral. O ciclismo entrou na minha vida por absoluto. Sou dentista e fui me interessando cada vez mais pelo esporte e alimentação. Comecei a fazer barrinhas e levassa para elas experimentarem. Nesse ano entrei de cabeça no esporte e abrimos a We Nutz. Esporte pra mim é um estilo de vida, minha motivação no começo era acordar e ir pedalar. Hoje já quero evoluir. Até meu casamento melhorou, meu marido já pedalava e agora entendo o estilo de vida. Essas meninas me transformaram e para sempre serei LuluFive” – revelou IsaBella Holanda.
“A Lulu não é uma Assessoria. É uma transformação através do ciclismo. É muito mais poderoso e abrangente. É um estilo de vida.” – completa Gisele que é pedala em prol da saúde, qualidade e estilo de vida, performance e mobilidade. É movida por paixão, conhecimento e união!

Juliana Veiga

Juliana Veiga
Juliana Veiga
A jornalista, apresentadora da ESPN e atleta amadora Juliana Veiga fala que “o esporte abriu caminhos na vida, o esporte é o que move minha vida. Tudo sempre relacionado ao esporte. O ciclismo me mostrou que eu vou muito além dos meus limites” – resume Juliana Veiga, que desde criança praticou esporte, como natação, snowboard e surf e, no ano passado, aceitou o novo desafio de encarar uma das provas de ciclismo mais difíceis do Brasil, o L’ Étape du Tour, realizado em Cunha (SP).
“Nunca sofri tanto na vida. O ciclismo me ensinou que eu tenho muito a aprender, que ali no asfalto minha cabeça é tão importante quanto meu físico. E que depois dalí eu posso tudo” – acrescentou Juliana, que conta que tudo começou quando vendeu o carro e passou a usar a bike como mobilidade.
“O ciclismo tomou conta da minha vida. Me apaixonei pela parte técnica, os outros fatores esportivos que envolvem uma equipe para ajudar a evoluir. O esporte me trouxe uma nova energia. E de tudo que vivi, sou iniciante no ciclismo, ciclismo é a superação para mim. Hoje minha competição é interna, o desafio é comigo.
No Le Etape foi um desafio mental de 3 horas e 49 minutos e usei a palavra do meu técnico para me guiar até o final” – completa a apresentadora da ESPN que segue o caminho com novos desafios.

Fernanda Maciel

Fernanda Maciel conquista o Aconcágua
Fernanda Maciel conquista o Aconcágua
Advogada e ultramaratonista Fernanda Maciel é outro exemplo de resiliência no esporte e na vida.
“O esporte ajuda muito o empoderamento das mulheres. Hoje em dia você vê várias mulheres conquistando o mundo através do esporte. Elas conseguem ter uma voz através do esporte. Mulheres em condições de vida vulneráveis que deram a volta por cima e tornaram-se grandes líderes. Mulheres são capazes, por isso vamos continuar assim espalhando essa semente de saúde, liderança e beleza. Espero que vocês consigam encontrar no esporte uma válvula de energia e um tempo para vocês mesmas, que tudo isso é maravilhoso” – diz a mineira Fernanda Maciel, radicada nos Pirineus (Espanha), amante do esporte e da natureza, que acumula conquistas, como a de ser a primeira mulher a correr o autêntico Caminho de Santiago de Compostela (860km em 10 dias) e ser a primeira colocada do Ultra Trail Mont Fuji (169km). Além disso, ela bateu um recorde mundial ao ser a primeira mulher a subir e descer o Aconcágua em menos de 24 horas.

Fernanda Hayde

Fernanda Hayde
Fernanda Hayde
Fernanda R. Faria Von Der Hayde representa o poder feminino. Ela sofe uma doença degenerativa e reage com esporte: nada-pedala-corre. Faz triathlons, caí, levanta e recomeça a luta contra a Espondilite Anquilosante.
No seu blog ela diz: “Fiquei um tempo reclusa aqui, não sei ao certo o que aconteceu, eu me perdi dentro de mim, precisei ficar em silêncio. As pessoas me perguntam, você está melhor hoje? E, eu quero tanto responder que sim…mas essa não é a verdade, a Espondilite Anquilosante veio igual um furacão e me sugou para dentro dele. Estou em falta com convites de aniversários, cafés, visitas…mas eu não tenho força e disposição, meu corpo esta exausto. Então peço que compreendam.Quer entender o que está acontecendo comigo? Vou te explicar da forma mais simples te dando o significado da EA:

Esporte deve fazer parte da rotina até que comece a perceber os benefícios e não consiga mais parar. “Exercise is Medicine”.Fernanda

Sim esse é o significado de Cruel. adjetivo Desumano; que expressa maldade, tirania; que se satisfaz fazendo o mal, maltratando ou atormentando. … [Por Extensão] hediondo; que provoca horror; que causa repulsa: crime cruel. [Por Extensão] doloroso; em que há sofrimento, dor, infelicidade: futuro cruel. Essa é a EA, literalmente isso, há mais ou menos uns 4 meses perdi tudo, minha independência, minha capacidade de decidir o ir e vir, minhas forças físicas, minha paciência… fazer uma programação? Para que? Se ela vem como um tsunami e destrói tudo… Eu sigo recomeçando, ou ao menos tentando! Está difícil, muito difícil, mas não sei como a cabeça ainda está boa. A lucidez, a garra, a força ainda continua aqui. Passei pela fase do luto tardio, chorei muito nesses últimos meses, tudo o que não chorei quando enfrentei o diagnostico. Eu sonho em acordar de manhã, disposta, com muita energia, sair trabalhar, fazer tudo o que quero, mas ainda não consigo. Então, nesse momento entenda que estou tentando me achar, me reencontrar, sair de dentro da furacão”.
A Fisioterapeuta de formação, nascida em Blumenau (SC), “Fer” Hayde não desiste contra a doença autoimune, sem cura, que levou a quatro cirurgias na coluna. “Eu considero a prática da atividade física para todas as pessoas e principalmente para aquelas que tem algum doença crônica fundamental. Os benefícios são vários, físicos e psicológicos. A atividade física deve fazer parte da rotina do indivíduo, até que ele comece a perceber os benefícios e não consiga mais parar. Como os meus médicos dizem “Exercise is Medicine”! – Fernanda Hayde #diagnosticonaoedestino.

Nuria Casadeval

Nuria Casadeval
Nuria Casadeval
Núria Casadeval se define como “uma aventureira que passeia a alma pelo mundo com minha bike”. Ela redescobriu a bicicleta em 2005, quando uma grande amiga ganhou uma mountain bike bem simples e não tinha espaço para guarder. Nuria adotou aquela magrela e o prazer de descobrir que a cidade de São Paulo não é plana e quando pedalou pela primeira vez na terra foi “amor à primeira vista”. Não faz muito tempo que Nuria foi dignosticada com câncer de medula: mieloma múltiplo. Mas ela não parou de pedalar e viajar. Nuria e sua bicicleta pedalam em prol das pesquisas a respeito do Mieloma Múltiplo e já percorreu grandes desafios como de Paris a Londres (500Km).
“Sou uma pessoa muito prática. Quando recebi o diagnostico eu fiquei bem brava. Acho que todo mundo que passa por uma doença grave pergunta por que comigo? E a resposta veio, porque assim é o que você tem para o momento e o que tem que passar”. “Fui doar sangue e não podia porque tinha anemia. Era uma doença que não tinha ouvido falar, que não tem cura. Quando você está doente, você mergulha no submundo paralelo. O mundo da doença não é esse mundo que a gente vive. Toda semana ía ao medico fazer consulta e fazia químio, isso durante 4 meses. Você chega perto. Você tem momentos que você pensa “gente não vou sair dessa”. A dúvida está lá. Se você vai se entregar isso ou não é sua escolha. Escolhi viver. Não vou morrer agora e foquei” – conta Nuria que tem o blog Bike & Saúde e divide histórias de vidas.

Entrar em contato com a morte você tem o ponto de vista completamente diferente.Nuria

“Entrar em contato com a morte você tem o ponto de vista completamente diferente. Essa coisa da percepção de que as coisas são agora é como se eu tivesse mais uma dimensão do sentido. Não deixo mais nada para amanhã, pois não existe. A primeira coisa que fiz antes de me internar foi renovar meu passaporte, pois quando me deram alta eu fui viajar.”

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